Tantos sonhos que ficaram por sonhar, tantas dores de amor.
O sofrimento leva-me por caminhos nunca antes conhecidos e faz-me ver o quanto sarcástica fui ao acreditar que o amor poderia ser eterno. Metáfora essa que equivale a pensar que uma mesa consiga caminhar por ter pernas ou que um rádio seja vertebrado só por ter colunas.
Não chamo a isto imaginação, mas sim ironia da dor porque afinal - li eu numa frase - queremos ser consolados por quem nos magoou e é bem verdade. Não vou ficar presa ao passado, presa a um suposto amor que amei e é só isto: amei! Já não amo, mas o meu coração pensa que sim embora a minha cabeça saiba bem que não.
Agora falando diretamente: foste o maior erro da minha vida e isso fez com que destruisses parte de mim. Um dia vou por os pontos nos i's, vou ter coragem de te espetar na cara tudo aquilo que já me fizeste passar.
Desististe á primeira oportunidade e mostraste-te um falhado, um imaturo que não aguenta uma brisa e eu, logo eu, fui obrigada a aguentar ventos cortantes. Não alimentas-te as minhas esperanças quando a tua vontade era essa, porém, não me arrependo por ter arriscado um amor impossível, pegando no expemplo de o rato e o gato serem amigos um dia, que é o mesmo de entre nós originar um amor. Mas desistir nunca foi uma opção na minha vida e se tu me conhecesses saberias muito bem que sim. Tenho percebido que a lei da vida é cair sete vezes e levantar oito e é assim que tem que ser.
Deixo aqui a parte do meu coração que vai contigo e um aviso também: tem tino, muito tino e não faças mais uma menina sofrer, peço-te.
Ah, e quanto á segunda palavra do texto? Deixa para lá, afinal de contas são meus e só eu sei o quanto custa sonhá-los.
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